domingo, 8 de agosto de 2010

No Vazio Luminoso do meu Irmão

                A flor caiu


                Estatelada lá na

                Cacimba, barrenta.



A araponga custipiu no priquito.

Pôxa, Nancy!

Foi um truvejo de dá dó.

A passarinhada rebimbou

No horizonte. Nunca vi   Coisa igual.





A lagartixa espichou,

                                                                 Olhando de soslaio

                                                              O apocalipse desnudar

                                                              Na planície.

                                                               Eis que... o calango

Correndo entre umas

Folhas secas, trupicou

Na margarida que foi                

Estatelar lá

No fundão da cacimba

Barrenta.



O amor de índio

É uma brincadeira constante



                          
 
Poesia: Gélbio Melo
Arte: Queila Levinstone

2 comentários:

  1. me lmebro muito bemmmm desse tempoooooo, saudadesssssssssssss.lindooo ele.

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  2. Queila querida!
    Espero que tenha feito boa viagem; a minha foi ótima.
    Sem problemas quanto minha encomenda; é coisa de gente doida mesmo...rsrs... Tenho tantos trabalhos pela frente que nem iria mexer com aquela mantinha por enquanto!
    Amei as redes que agora as barracas de praia de Porto Seguro colocam à nossa disposição... E colocam ainda à disposição: baralho, brinquedos prs crianças, dominó e até livros...
    Quem sabe um dia a gente se encontra agora, né amiga?
    Bj. e grata pelo carinho.
    Baísa

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