Estatelada lá na
Cacimba, barrenta.
A araponga custipiu no priquito.
Pôxa, Nancy!
Foi um truvejo de dá dó.
A passarinhada rebimbou
No horizonte. Nunca vi Coisa igual.
A lagartixa espichou,
Olhando de soslaio
O apocalipse desnudar
Na planície.
Eis que... o calango
Correndo entre umas
Folhas secas, trupicou
Estatelar lá
No fundão da cacimba
Barrenta.
O amor de índio
É uma brincadeira constante
Poesia: Gélbio Melo
Arte: Queila Levinstone