quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O Pó de Antigas Estrelas Cadentes


Está fazendo um ano que um pedaço da minha vida deixou a forma e foi para o não-manifesto. No começo de Novembro e Dezembro de 2006 morreram meu irmão e meu pai. Foi uma dor tão grande que é até difícil dizer em palavras, só a emoção profunda e particular que ainda teima em se expressar em lágrimas, tristeza, saudade, lembranças, e gradativamente, em conforto, aceitação e agradecimento pelos longos anos vividos juntos.

Aqui nesse cantinho, quero fazer uma pequena homenagem a essas duas almas que me deram tanto amor e carinho. Agora cala a mulher e entra o poema de um filho que tanto amou o pai.



Amigo Coqui das Horas Incertas


Amigo coqui das horas alegres
Meu pai ainda tem planos de ir para a sua terra
Insistir nas pequenas conquistas
Plantar flores e beterraba
Caqueiros improvisados de caçarolas
Soltar os passarim das inúmeras gaiolas
Ouvir aquele galo cantar nas eternas madrugadas
Cuidar dos pintos, dos pombos
Dar pamonha aos meninos da rua
Comer bolo de farinha batido no Walita novo
Aprender fazer pudim de leite moça
E aquele bolo de banana ?
Usar chapéu-coco americano
Que a filha lhe deu
Ir para feira de Mumbuca comprar a tal pêra
Fruta de rico
Mais meia abóbora para a mistura que pretende fazer
Achar um remédio para as pernas bambas
Pois o mundo é somente aquele que elas alcançam
O resto é quá ou quanta ilusão
Beber café sem a mão tremer
Sonhar com uma nova namorada que nunca virá
Sentir o cheiro de Cashemire Buquet no ar
Falar putaria com as raparigas no brejo dos sapos
Condenar o fel da última amante
Depois de quatro anos de mel
Perguntar a si mesmo – Quem sou eu ?
Não encontrar respostas.
Inúteis respostas
Amigo coqui das horas amargas
Só você atende minhas tosses
Fala mestre, porquê não cansas ?
E esse tempo que não chega ?
Que não passa, mas insiste em desfazer, em contrariar
Será esse relógio do oriente que medita, medita, mas não marca ?
Será o janeiro que se aproxima ?
Tempo de emoções que se apagam
Memória se esvaziando
Simples como uma biblioteca,
De livros arrumados numa prateleira
Amigo coqui das horas incertas
Meu último desejo é ser vigia do ponto
Para que ele não perca a luz do dia
E que o ladrão, tão comum nestas terras, a carregue
E o mundo fique breu no definitivo
Quem sou eu ?
Uma estúpida estatística ?
Simples acaso, um preso imóvel na casca amolecendo ?
Percorrer o circo, como uma locomotiva já gasta, desvencilhar dos trilhos ?
Tombar, mesmo quando se tem urgência em prosseguir ?
Ser obrigado a aceitar desengano
Ver consciência desvanecer
Janela inconsciente se abrindo
Mergulhar em Deus
Descobrir o desconexo como tradução dos elos
Combinação dos mundos
Perplexo, em inocente devaneio,
Voltar a ser pó de antigas estrelas cadentes
Amigo coqui das horas mortas
Porque não cantas o desenlace?
Não choras as asas caídas?
O vôo sustado no ar

Hoje, um homem de 1912, acaba de virar esquina
Mesmo que corras até lá, não mais o verás
Aquela esquina é uma dobra do tempo.


Gélbio Melo



domingo, 28 de outubro de 2007

Halloween













































A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Santos", é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico. Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).
O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.


Prá seguir a tradição, nossa família foi a uma festa de Halloween vestido à carater. Don e eu fomos de casal marroquino com um autêntico traje. Faby e Arie foram de gueixa e Kong Fu, Mai e Shayne foram de mascarados de Veneza e Giselly de Doroty do Mágico de OZ. Foi muito divertido!

sábado, 27 de outubro de 2007

Tricoteiras e Crocheteiras famosas


Celebridades, políticos e os 24 milhões de tricoteiras e crocheteiras nos Estados Unidos( sem contar os milhões pelo mundo afora) estão se esbaldando na arte das fibras! Por quê? alívio para estresse, maneira de mostrar suas criatividades, prazer tátil, senso de dever cumprido, meditação... a lista é interminável! De acordo com o Conselho Americano de artesanato com Fios (CYCA), quando foi perguntado as mulheres qual era o seu hobby, o segundo lugar ficou para tricô (jardinagem foi o primeiro).


As pessoas nesta década estão dando mais ênfase na casa e todas as coisas domésticas. De acordo com Faith Popcorn, previsora das tendências da moda, "Nós estamos famintos por coisas que foram tocadas pelas mãos humanas. Trabalhos manuais com toda suas imperfeições maravilhosas e charmosas têm um raro valor. Qualquer artesanato aplicável e pragmático feito tricô tem grande futuro."


Existe um grande movimento nos EU em pró da simplicidade e tricô e crochê estão enquadrados nesse movimento.


Tricô é também estimulante e benéfico para estudantes. Em muitas escolas particulares pelos EU, instrutores ensinam tricô para crianças do ensino fundamental como parte do seu currículo. Diretores de escolas estaduais dizem que tricô ensina matemática, concentração e melhora dextricidade. Muitos educadores também acham que os estudantes ficam mais receptivos para todos os tipos de aprendizagem depois das aulas de tricô.


Muitas celebridades de Hollywood também estão seguindo essa onda do tricô-crochê, dentre elas: Julia Roberts, Madonna, Iman, Hilary Swank, Cameron Diaz, Daryl Hannah, Goldie Hawn, Winona Ryder, Julianne Moore, Kate Moss,Sarah Jessica Parker, etc.


A famosa cantora francesa Edith Piaff não passava um dia sem fazer tricô. No filme, "La vie en rose" mostra uma cena dela fazendo tricô numa praia.
Russel Crowe na foto acima aparece como tricoteiro em um filme, mas na realidade ele não sabe fazer tricô, mas está lindo tentando fazê-lo.
Pesquisei na internete tentando encontrar uma celebridade brasileira que fizesse tricô ou crochê, mas não encontrei nada, se vc conhece alguma, manda o artigo prá mim, ok?

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Pensamentos de um filósofo vivo- Eckhart Tolle


Nossa mente é um instrumento, uma ferramenta. Deve ser usada para uma tarefa específica, e quando essa tarefa for completada, a mente deveria ser guardada. Eu diria que 80 a 90 % da maioria dos pensamentos das pessoas não só é repetitivo e inútil, mas por causa da natureza disfuncional e frequentemente negativa, é também muito prejudicial. Observe sua mente e você verá que isso é verdadeiro. Essa atitude causa um grande desperdício da energia vital.


Pensar, ou mais precisamente identificar com o pensamento, engrandece e mantenhe o ego, o que na nossa sociedade ocidental em particular, é fora de controle. Acreditamos que o ego é real e tentamos vigorosamente manter sua supremacia. Estados negativos da mente, tipo raiva, ressentimento,medo, inveja e ciúme são produtos do ego.


A insanidade da mente coletiva egóica, ampliada pela ciência e tecnologia, está rapidamente levando nossa espécie à beira do desastre. Evolua ou morra: isto é a nossa única escolha agora.


Sofrimento é realmente necessário? Sim e não. Se você não sofresse não haveria crescimento, humildade e compaixão.


Salvação verdadeira é ser livre da negatividade, e acima de tudo do passado e futuro como uma necessidade psicológica.


Prá saber mais:


Tradução: QL


quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Caqueiros e Vasos
















Eu sempre uso caqueiros nos meus jardins. São bonitos, relativamente fáceis de compor, podem ser movidos, acrescentam altura e ritmo e dão vida a uma área de difícil plantio, como debaixo de uma árvore por exemplo ou em um pátio. Uso muita folhagem, pois elas embelezam por quase todo ano aqui no norte e as flores oriundas delas, são lucros a mais . Gosto de misturar além das cores, texturas variadas e assim enriquecer a composição.


A escolha do caqueiro é um passo muito importante, vai depender do gosto, bolso, estilo do jardim e da casa. Você pode usar um só tipo ou misturar estilos, cores e texturas. O que vale é o equilíbrio entre os componentes da cena.
Fonte: Proven Winners





quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Menina dos olhos d'agua

Eu vi a foto dessa menina em algum livro ou revista do MST, gostei muito do olhar dela e tentei captá-lo no meu desenho colorido com lápis de cor. Achei que atingí, pelo menos em parte, o olhar expressivo dela.





segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Caprichos da Natureza

Veja que formas mais interessantes a Natureza criou! Essas esculturas vivas me deixou maravilhada, então resolvi repartir com vocês.
Fonte: WWW.JOEMONSTER.ORG










domingo, 21 de outubro de 2007

Blusa Trança de Crochê

Achei essa blusa linda e super fácil de fazer. Vou crochetá-la e dar prá alguém no Natal, depois postarei a minha versão.




















sábado, 20 de outubro de 2007

Colcha de retalhos











A tradução literal de patchwork é "trabalho com retalhos". É uma técnica que une tecidos com uma infinidade de formatos variados. O patchwork é a parte superior ou topo do trabalho, já o trabalho completo é o acolchoado, formado pelo topo mais a manta acrílica e o tecido fundo, tudo preso por uma técnica conhecida como quilting ou acolchoamento.












Quando eu cheguei aqui na América fui inundada por muitas oportunidades, dentre elas o "Quilt" ou como eu conhecia lá da caatinga, a colcha de retalhos, feita pela nossa mãe, avó. Só que aqui, tudo era mais racionalizado, com técnicas específicas, multicidade de ferramentas, tecidos e linhas. Meti a cara, comprei livros e as ferramentas necessárias e fiz alguns trabalhos.




Mostro alguns aqui e espero que eu possa incentivar a vocês a começar alguma coisa nova ou aperfeiçoar as velhas técnicas.




quinta-feira, 18 de outubro de 2007

É Plantando que se Colhe...











Minha horta é um dos meus orgulhos na área paisagística. Quando eu resolvi implatá-la, pensei em alguma coisa fora do ordinário, ou seja, canteiros que fugissem da eterna linha reta de vegetais. Folhei alguns livros e me inspirei no jardim francês de Villandry com seus canteiros artisticamente desenhados. Esse jardim deixa qualquer um sem fôlego devido a sua beleza e sofisticação. Se quiser saber mais visite : http://www.chateauvillandry.com/evenements_details.php3?id_rubrique=12&id_article=40&lang=en&PHPSESSID=20f6fe83ed188105


Como minha área era pequena, criei um desenho compatível com o tamanho e que fosse bonito e eficiente ao mesmo tempo.


Construí canteiros de madeira com formas geométricas, tendo um gorgulho- um ser alado da arquitetura medieval que espanta os maus espiritos- como ponto focal. Nos canteiros plantei vegetais, ervas e flores prá que eu pudesse explorar e embelezar o máximo do pequeno espaço.


Todo ano eu mudo as cores, formas e tipos de vegetais e flores, renovando e explorando assim as muitas possibilidades disponíveis.


Mesmo no inverno, a beleza impera na horta, pois as formas geométricas dos canteiros impõem solidez e personalidade. Como a janela de meu quarto fica no andar de cima com a vista para a horta, eu tenho o privilégio de ver a natureza se amostrando, com as roupas brancas do frio nórdico.






terça-feira, 16 de outubro de 2007

Cogito Ergo Sum - Penso, logo existo.

Identificar-se com a mente, o que faz com que estejamos sempre pensando em alguma coisa. Ser incapaz de parar de pensar é uma aflição terrível, mas ninguém percebe porque quase todos nós sofremos disso e, então consideramos uma coisa normal. O ruído mental incessante nos impede de encontrar a área de serenidade interior, que é inseparável do Ser. Isso faz com que a mente crie um falso eu interior que projeta uma sombra de medo e sofrimento sobre nós.
O filósofo Descartes acreditava ter alcançado a verdade mais fundamental quando proferiu sua conhecida máxima: "Penso, logo existo". Cometeu, no
entanto, um erro básico ao equiparar o pensar ao Ser e a identidade ao pensamento. O pensador compulsivo, ou seja, quase todas as pessoas, vive em um estado de aparente isolamento, em um mundo povoado de conflitos e problemas. Um mundo que reflete a fragmentação da mente em uma escala cada vez maior. A iluminação é um estado de plenitude, de estar "em unidade" e, portanto, em paz. Em unidade tanto com o universo quanto com o eu interior mais profundo, ou seja, o Ser. A iluminação é o fim não só do sofrimento e dos conflitos internos e externos permanentes, mas também da aterrorizante escravidão do pensamento. Que maravilhosa libertação!
Se nos identificamos com a mente, criamos uma tela opaca de conceitos, rótulos, imagens, palavras, julgamentos e definições que bloqueia todas as relações verdadeiras. Essa tela se situa entre você e o seu eu interior, entre você e o próximo, entre você e a natureza, entre você e Deus. É essa tela de pensamentos que cria uma ilusão de que existe você e um "outro" totalmente à parte. Esquecemos o fato essencial de que, debaixo do nível das aparências físicas, formamos uma unidade com tudo aquilo que é. Por "esquecermos"quero dizer que não sentimos mais essa unidade com uma realidade evidente por si só. Podemos até acreditar que isso seja uma verdade, mas não mais a reconhecemos como verdade. Acreditar pode até trazer conforto. No entanto, a libertação só pode vir através da vivência pessoal.
Pensar se tornou uma doença. A doença acontece quando as coisas se desequilibram. Por exemplo, não há nada de errado com a divisão e a
multiplicação das células no corpo humano. Mas, quando esse processo acontece sem levar em conta o organismo como um todo, as células se proliferam e temos a doença.
Se for usada corretamente, a mente é um instrumento magnífico. Entretanto, quando a usamos de forma errada, ela se torna destrutiva. Para ser mais preciso, não é você que usa a sua mente de forma errada. Em geral, você simplesmente não usa a mente . É ela que usa você. Essa é a doença. Você acredita que é a sua mente. Eis aí o delírio. O instrumento apossou de você.
Só porque podemos resolver palavras cruzadas ou construir uma bomba atômica não significa que estejamos usando a mente. Assim como os cães mastigam ossos, a mente adora transformar dificuldades em problemas. É por isso que ela resolve palavras cruzadas e constrói bombas atômicas. Mas essas coisas não interessam a você. Pergunto então: você consegue se livrar da sua mente quando quer? Já encontrou o botão que a "desliga"?
Não? então é porque a mente está usando você. Estamos tão identificados com ela que nem percebemos que somos seus escravos. É quase como se
algo nos dominasse sem termos consciência disso e passássemos a viver como se fôssemos a entidade dominadora. A liberdade começa quando percebemos que não somos a entidade dominadora, o pensador. Saber disso nos permite observar a entidade. No momento em que começamos a observar o pensador, ativamos um nível mais alto de consciência. Começamos a perceber, então, que existe uma vasta área de inteligência além do pensamento, e que este é apenas um aspecto diminuto da inteligência. Percebemos também que todas as coisas realmente importantes como a beleza, o amor, a criatividade, a alegria e a paz interior surgem de um ponto além da mente. É quando começamos a acordar.

Fonte: O poder do Agora (Eckhart Tolle)

Mai



Essa é a minha filha Mailua, pintada à óleo com cores mais pastéis , pois queria retratar não só o rosto, mas a personalidade mais suave, sensível, yin e bem canceriana. Já o quadro de Faby, foi mais colorido, acompanhando a personalidade mais aquariana, yang, tb sensível mas forte e vanguardista.

Eu me baseei numa foto, onde ela estava de penteado para uma festa, daí os cabelos presos, as jóias e o sorriso largo, sempre bonito, muito característico de suas feições.

domingo, 14 de outubro de 2007

Canto da Caatinga











Vitória da Conquista é um celeiro de muitos artistas nas diversas modalidades e um deles se destaca pelo estilo inconfundível e temático do sofrimento do catingueiro. Esse é o talentoso Romeu Ferreira, que com sua humildade e timidez, conquistou de vez o coração dos Conquistenses.


Outro dia eu estava confortavelmente instalada na minha alcova, assistindo pela Globo internacional, o programa "Via Brasil", onde mostra a cultura brasileira de uma maneira muito simples e interessante, quando vi uma entrevista com esse pintor conquistense, que me deixou muito orgulhosa, pois era meu amigo de longas datas e eu sabia mais do que ninguém, como ele merecia esse destaque.


Só agora recentemente, depois de entrar em contato com ele é que fui saber de sua diversificação de midia com o feitio de esculturas e móveis pintados.
Se quiser ver mais de sua obra visite: www.tudoaver.com.br/romeuferreira.

Primavera - O Recomeço do Ciclo








Aqui no Norte, as estações são bem definidas, portanto o meu jardim é diferente em cada uma delas. Na primavera as árvores começam a enfolhar, os pássaros a cantar, os bulbos a florir e a vida recomeça. É muito gostoso, depois de um longo e frio inverno sentir um calorzinho começando e ver a alegria das flores em poder mostrar suas vestes.
Meu jardim é pequeno mas bastante intenso, pois tenho de praticar nele, como se fosse um laboratório, já que tudo aqui, plantas-solo- clima é diferente do Brasil. Eu dividi o jardim em várias secções , como sub-jardins, cada um com seu tipo de planta/estilo. Tenho horta, jardim aquático com um pequeno laguinho e peixes, jardim com um toque japonês, jardim de coníferas, etc. Mais adiante, mostro ele em outras situações. Nessas fotos aqui, a primavera reina.


sábado, 13 de outubro de 2007

Quem é Osho?


Eu já tinha ouvido falar sobre Osho nos idos dos anos 70/80 (nessa época ele chamava Rajneesh) . Esses boatos denegriam o caráter dele como o guru de um culto onde todos faziam sexo entre si e tomavam drogas. Portanto, a impressão que eu tinha era a pior possível. Só agora, nos anos 2000 que eu voltei a ter contato com a sua filosofia por indicação dos meus amigos Miguel e Edson. Deixei o preconceito de lado e li vários livros. Fiquei completamente apaixonada pela sua filosofia.
Como ponto de partida, estou postando uma pequena biografia e mais prá frente, um pouco da filosofia.








Osho é um mestre com um profundo conhecimento da filosofia oriental e ocidental. Os seus discursos e as suas técnicas de meditação representam uma rara oportunidade de crescimento espiritual para aqueles em busca de uma profunda transformação interior. Tom Robbins, um dos maiores escritores norte-americanos, o descreve como "o homem mais perigoso desde Jesus Cristo." O Dalai Lama se referiu a ele como "um mestre iluminado, que está trabalhando com todas as possibilidades para ajudar a humanidade a ultrapassar uma fase difícil no desenvolvimento da consciência."
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Osho graduou-se em Filosofia na Universidade de Sagar com honras de primeira classe. Foi professor na Universidade de Jabalpur por nove anos. Enquanto isso, ele viajou por toda a Índia dando palestras e campos de meditação.
Por mais de 35 anos, Osho trabalhou diretamente com pessoas que vieram a ele, compartilhando a sua visão do "Novo Homem" e as inspirando a experimentar uma vida baseada na meditação. Fazendo uma ponte entre as antigas verdades de épocas mais simples com a realidade atual do homem, ele criou numerosas técnicas que abriu caminhos para que os buscadores experimentassem a máxima experiência. Vendo que se precisava lidar com as complexidades da vida, ele trabalhou muito intimamente com eminentes terapeutas do ocidente para criar novas terapias baseadas na meditação.
Osho deixou o seu corpo em 19 de janeiro de 1990. Apenas algumas semanas antes, foi-lhe perguntado o que aconteceria ao seu trabalho depois que ele se fosse. Ele disse:
"A minha confiança na existência é absoluta. Se existe alguma verdade naquilo que estou dizendo, ela irá sobreviver... As pessoas que continuarem interessadas no meu trabalho, simplesmente irão carregar a tocha, mas sem impor nada a ninguém..." "Eu permanecerei como uma fonte de inspiração para o meu povo... Eu quero que eles façam crescer, por si mesmos, qualidades como amor, ao redor do qual nenhuma igreja pode ser criada, como consciência, que não é monopólio de ninguém; como celebração, regozijo, e que permaneçam inocentes, com os olhos de uma criança..." "Quero que o meu povo conheça a si mesmo, que não sigam as expectativas dos outros. E a maneira é ir para dentro de si."
Milhares de discursos foram publicados em mais de 650 volumes, incluindo traduções em mais de 30 línguas, grande parte dos quais está disponível nas suas gravações originais em áudio e vídeo.
A cada ano, cerca de 10.000 pessoas viajam à Osho Commune International para participar do "Buddhafield" (o campo de energia de um Buda), onde muitas meditações, atividades criativas e programas de crescimento são oferecidos.
"Minha mensagem não é uma doutrina, não é uma filosofia. A minha mensagem é uma certa alquimia, uma ciência da transformação." OSHO
Fonte: Portal Verde

Canto Poético


Canto

Gosto do meu canto
Canto da sala, canto do quarto
Canto do sofá no canto
Canto do canto da varanda
Onde os cachorros brincam
E a música chega.
Gosto do canto da cama
Bem perto da parede
Pois no outro canto alguém chega para aquecer.
Gosto do canto da cozinha
Quando uma prosa canta
Canto dos casos da roça
Canto simples que encanta a poesia.
Gosto do canto da poesia,
Aquele cantinho que passa despercebido
No canto da aurora, aquela palavra, aquela frase
Tirada lá do fundo, lá no canto da alma.
Gosto do canto da boca
Quando neste canto
Escorre um sorriso nos acolhendo.
Gosto do canto do prato,
Aquele canto onde guardamos o mais gostoso.
Gosto do canto da árvore que nos escora
Canto da sombra, onde lá no canto do galho
Um passarinho canta.
Lá naquele canto onde uma lagarta vira borboleta
E cria asa e pouso no canto da margarida.
Gosto do canto da vida que recria
Gosto do canto
Gosto do coração que me indica este canto...
Gosto do amor no término do canto.
Pois é quando estou indo pro canto da cama
Sonhar com o outro canto aquecido
Para o canto do dia que está por vir,
Logo amanhã, bem de manhãzinha.
JeanClaudio
19/06/07
Essa poesia foi feita pelo meu irmão Jean que tem uma língua afiada para cortar as emoções em pedacinhos e colar no papel. Bom prá nós pobres mortais que pode com isso, se espelhar nesses caquinhos poéticos e transcender nossos próprios recônditos.
Obrigada poeta pela ponte.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Jardim de Longwood











Esse é o jardim de Longowood, situado na Pensilvania, EUA. Eu fiquei encantada com a beleza, riqueza de plantas e desenhos das diversas áreas. Este jardim consiste de 20 sub-jardins ao ar livre e 20 sub-jardins de interior situados dentro de estufas aquecidas conhecidas como conservatórios. Possui 11 mil tipos de plantas diferentes, fontes e tem extensivos programas educacionais, incluindo carreira na área de paisagismo e floricultura com bolsas de estudo. Todo ano acontece 800 eventos nessa área, com demonstrações de técnicas de jardinagem, cursos variados, programas para crianças, teatro musical, recitais, shows sincronizados das fontes e fogos de artifícios.

Já visitei muitos jardins em várias partes do mundo, mas esse aí foi um dos que mais me impressionou.

Se você quer saber mais visite o site do jardim: http://www.longwoodgardens.org/default.html

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

História do Crochê

Pouco se conhece dos primeiros idos do crochê, mas acredita-se que os primeiros trabalhos foram feitos com os dedos. Alguns teorizam que o crochê evoluiu de práticas tradicionais na Arabia, América do Sul ou China, mas não existe nenhuma evidência decisiva dessa técnica antes de sua popularidade na Europa durante o século 19. Os escritos mais velhos que se tem datam do ano de 1812 e a primeira receita de crochê publicada apareceu na revista holandesa "Penelope" em 1824.
No século 19 na França, Reino Unido e America , o crochê começou a ser usado como um substituto mais barato para as outras formas de rendas. O preço da linha de algodão industrial estava baixando, e apesar das rendas de crochê gastarem mais linha do que as rendas de bilro e outras, o crochê era mais rápido de fazer e mais fácil de ensinar.
Durante a Grande Fome Irlandesa, freiras Ursulinas ensinaram mulheres e crianças locais a fazer crochê. O trabalho delas eram mandados por toda a Europa e America e eram comprados pela beleza e também por questões caridosas para ajudar aquela população faminta.
Por todo o mundo, o crochê tornou-se uma indústria caseira em franca expansão, particularmente na Irlanda e Norte da França, sustentando comunidades cujo meio de vida tradicional foi devastado pelas guerras, mudanças da hábito nas fazendas , uso da terra e perda das colheitas. Mulheres e as vezes crianças, ficavam em casa e criavam peças do vestuário e da casa para ganharem dinheiro. Esses trabalhos eram comprados principalmente pela classe média emergente. Esses tempos fizeram o crochê ser estigmatizado como uma prática das classes baixas e não como uma técnica em si. Aqueles que podiam comprar rendas feitas por métodos mais caros desdenhavam do crochê como uma cópia barata. Essa impressão foi parcilamente desfeita pela Rainha Vitória que comprava renda de crochê irlandes e até aprendeu a crochetar. Crochê irlandês foi promovido mais tarde pela Madame Riego de la Branchardiere por volta de 1842 , que publicou gráficos e instruções de como reproduzir rendas de bilro e rendas de agulha via crochê, e muitas outras publicações de como fazer roupas de crochê com lã. Essas receitas eram variadas e complexas.
A moda no crochê mudou com o fim da era Vitoriana. As cores fortes desapareceram e surgiram as publicações com linhas brancas ou pálidas, exceto para as bolsas chiques feitas de linhas de seda brilhantes e miçangas . Depois da Primeira Guerra Mundial, poucas receitas de crochê foram publicadas, e a maioria delas eram versões simplificadas daquelas oriundas do começo século 20. Depois da Segunda Guerra, do começo dos anos 40 até o início dos anos 60, houve uma resurgência no artesanato, particularmente nos Estados Unidos, com muitos desenhos novos e imaginativos. Foram usados nessas receitas linhas mais grossas do que aquelas do período anterior e muitas cores variadas foram incluídas. A prática do crochê permaneceu primariamente uma arte da dona de casa até o fim dos anos 60 e começo dos anos 70, quando a nova geração popularizou os quadrados da vovó e incorporou cores vibrantes. Embora o crochê tenha declinado em popularidade nos anos subsquentes, o início do século 21 tem visto o interesse pelo artesanato em geral ser revivido, como também uma grande melhoria na qualidade e variedade das linhas. Existem muitas novidades em publicações e agora muitas lojas de linhas oferecem lições de crochê em adição as tradicionais lições de tricô.

Fonte: Wikipedia
Tradução: QL

Faby



Esse é o retrato da minha filha mais velha, pintado a óleo. Estou tentando entrar no mundo do Expressioninsmo, com cores bastantes fortes e texturas acentuadas. Faz uns dois anos que nao pinto nada, mas tô pensando em voltar qualquer dia desses e adentrar mais nesse estilo que está me cativando no momento.

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