terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Homo...Sex...Sapiens

Um dia desses um amigo me confidenciou que era 'gay' mas não tinha coragem de 'sair do closet'. Eu entendi sua preocupação, pois a sociedade não perdoa, mata! literalmente falando, como vemos frenquentemente nos jornais.




Aí fiquei pensando comigo mesma , "como estamos atrasados!!!!" Primeiramente, essa invólucro que temos chamado de corpo, ou mesmo o nosso ego, não passa de uma ficção, algo temporário, como um raio que risca o céu. Segundamente, o gênero feminino ou masculino é só mais uma roupagem  em cima da outra roupagem , portanto o que importa se eu sou feminina, masculina, gay, isso ou aquilo. É só uma cor dentre outras cores. Por que dá tanta importância prá isso?!!!!!






No fundo, no fundo todo mundo tem os dois polos dentro de si. Uns praticam um polo mais que outro, só isso.
Aí falei prá meu amigo: Ficar no closet é escuro, apertado, conflitivo, claustrofóbico! O melhor é sair prá luz, mesmo que ela cegue à princípio, mesmo que ela queime à princípio, mesmo que ela atordoe à princípio, mas logo logo acostuma-se.





Aí ele respondeu: "e a família?, como falar prá ela?"
Realmente, essa é uma pedra grande no sapato. Mas como diz Rumi, o grande poeta persa: "No momento em que vc aceita o que vc é, as portas se abrem." , e outra dele:  "Não faz absolutamente nenhuma diferença o que as pessoas pensam sobre vc."




Com a família eu diria por osmose, ou seja, devagarzinho... cada dia uma pistinha... até chegar ao veridicto final: Eu sou eu!

Texto: QL
Fotos: Internet

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