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Nesta ocasião, um repórter, considerando um ato espetacular dissolver uma organização com milhares de membros, perguntou-lhe quem se interessaria em escutá-lo, se não queria seguidores? K. respondeu:- "Se houver apenas cinco pessoas que queiram escutar, que queiram viver, que tenham a face voltada para a eternidade, será o suficiente. De que servem milhares que não compreendem, completamente imbuídos de preconceitos, que não desejam o novo(...)? Gostaria que todos os que queiram compreender sejam livres, não para me seguir, não para fazer de mim uma gaiola, que se torne uma religião, uma seita. Deverão estar livres de todos os temores (...), do medo da espiritualidade, do medo do amor, do medo da morte, do medo da própria vida."
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Krishnamurti continuou falando pelo mundo até sua morte, em 1986, aos noventa anos de idade. Suas palestras e diálogos, diários e cartas têm sido preservados em livros e gravações.
Falou em várias universidades, a professores e a grupos de estudantes, nos EUA, na Europa e Índia. Foi freqüentemente procurado por pensadores e cientistas, com os quais estabeleceu debates.
A educação constituiu sua principal preocupação, desde muito jovem, tendo fundado várias escolas. Hoje estes centros educacionais são renomados e recebem jovens de todas as partes do mundo. As mais famosas são as de Brockwood Park, na Inglaterra, para jovens a partir de quatorze anos, a de Rishi Valley, na Índia, que recebe crianças a partir de sete anos, e a de Oak Grove, nos EUA, com alunos a partir de três anos e meio de idade.
Fonte: http://www.krishnamurti.org.br/
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